"Espaço interdisciplinar"
"A vida continua e se entregar é uma bobagem." Renato Russo
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
A vida de David Gale. As vezes um culpado pode ser inocente!
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
II Curso de extenção Iniciativas negras- trocando experiências
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Visita técnica a TV Verde Vale
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Filme Central do Brasil
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Laboratório de troca de afetos!!!
Foi bacana, na sexta feira dia 28/08 tivemos a presença da bibliotecária mônica, mestre em ciência da informação, Falando um pouco sobre sua trajetória na área, que não é curta. Incluindo ainda sua experiência de vida. Abordamos na conversa temas como: Sociedade da informação, leitura, educação escolar, internet... A turma participou fazendo perguntas, e então trocamos afeto.
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Quadrilha Aurora da Paz!!! Em busca do arraíá da paz.
A idéia surgiu de Elio, no início não passava de uma brincadeira , mas cresceu no peito a vontade de continuar, mesmo enfrentado tantas dificuldades. O nome foi idéia minha, como durgiu na rua da paz, colocamos deu nome de Aurora da paz. Teve seu início em 2008 só tendo duas apresentações, já em 2009 tivemos seis, e o figurino melhorou bastante. Este ano de 2010, já realizamos muita coisa, e assim que tem que ser, de baixo para cima, se for da vontade de Deus, chegaremos lá. Abraço caro leitor!
Juazeiro do Norte-CE.
sexta-feira, 12 de junho de 2009
músicas que nos levam a pensar um pouco mais...
A Canção Do Senhor Da Guerra
Composição: Renato Russo
Existe alguém
Esperando por você
Que vai comprar
A sua juventude
E convencê-lo a vencer...
Mais uma guerra sem razão
Já são tantas as crianças
Com armas na mão
Mas explicam novamente
Que a guerra gera empregos
Aumenta a produção...
Uma guerra sempre avança
A tecnologia
Mesmo sendo guerra santa
Quente, morna ou fria
Prá que exportar comida?
Se as armas dão mais lucros
Na exportação...
Existe alguém
Que está contando com você
Prá lutar em seu lugar
Já que nessa guerra
Não é ele quem vai morrer...
E quando longe de casa
Ferido e com frio
O inimigo você espera
Ele estará com outros velhos
Inventando
Novos jogos de guerra...
Que belíssimas cenas
De destruição
Não teremos mais problemas
Com a superpopulação...
Veja que uniforme lindo
Fizemos prá você
Lembre-se sempre
Que Deus está
Do lado de quem vai vencer...
Existe alguém
Que está contando com você
Prá lutar em seu lugar
Já que nessa guerra
Não é ele quem vai morrer...
E quando longe de casa
Ferido e com frio
O inimigo você espera
Ele estará com outros velhos
Inventando
Novos jogos de guerra...
Que belíssimas cenas
De destruição
Não teremos mais problemas
Com a superpopulação...
Veja que uniforme lindo
Fizemos prá você
Lembre-se sempre
Que Deus está
Do lado de quem vai vencer...
O senhor da guerra
Não gosta de crianças...(6x)
Momento de reflexão.
Andrea Doria (música linda de minha banda predileta)
Legião Urbana
Composição: Dado Villa-Lobos / Renato Russo / Marcelo Bonfá
Às vezes parecia
Que de tanto acreditar
Em tudo que achávamos
Tão certo...
Teríamos o mundo inteiro
E até um pouco mais
Faríamos floresta do deserto
E diamantes de pedaços
De vidro...
Mas percebo agora
Que o teu sorriso
Vem diferente
Quase parecendo te ferir...
Não queria te ver assim
Quero a tua força
Como era antes
O que tens é só teu
E de nada vale fugir
E não sentir mais nada...
Às vezes parecia
Que era só improvisar
E o mundo então seria
Um livro aberto...
Até chegar o dia
Em que tentamos ter demais
Vendendo fácil
O que não tinha preço...
Eu sei é tudo sem sentido
Quero ter alguém
Com quem conversar
Alguém que depois
Não use o que eu disse
Contra mim...
Nada mais vai me ferir
É que eu já me acostumei
Com a estrada errada
Que eu segui
E com a minha própria lei...
Tenho o que ficou
E tenho sorte até demais
Como sei que tens também...
segunda-feira, 8 de junho de 2009
"quem sabe faz a hora não espera acontecer".
Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores
Geraldo Vandré
Composição: Geraldo Vandré
Caminhando e cantandoE seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Caminhando e cantando
E seguindo a canção...
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...(2x)
Pelos campos há fome
Em grandes plantações
Pelas ruas marchando
Indecisos cordões
Ainda fazem da flor
Seu mais forte refrão
E acreditam nas flores
Vencendo o canhão...
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...(2x)
Há soldados armados
Amados ou não
Quase todos perdidos
De armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam
Uma antiga lição:
De morrer pela pátria
E viver sem razão...
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...(2x)
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Somos todos soldados
Armados ou não
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não...
Os amores na mente
As flores no chão
A certeza na frente
A história na mão
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Aprendendo e ensinando
Uma nova lição...
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...(4x)
O quinze. Raquel de Queiroz
Conduzida de forma magistral, a obra de Rachel de Queiroz se desenvolve em dois planos claramente distintos. Conceição é a figura central que os liga, por isso presente está nos dois. É por este personagem feminino que a autora interfere na obra, que sente e projeta suas experiências. Na trama ricos e pobres interagem sem cair no maniqueísmo, ou divisão muito comum em romances baratos da época em que a maldade estava nos que detinham riquezas e a bondade com os miseráveis.
Com a seca surgem os conflitos típicos da convivência humana em períodos de calamidade, os personagens vão se conhecendo e descobrindo o quão diferentes são e como se deixaram enganar por suas fantasias.
Fonte: http://primeiracoluna.blogspot.com/2005/10/o-quinze-de-rachel-de-queiroz-por.html
A História de Juazeiro do Norte-Ce
fime: O amor pode dar certo.
Quando descobre estar com um câncer terminal, Henry Griffin, decide viver intensamente o resto de sua vida.
Quando assiste a uma aula sobre a morte em uma universidade, Griffin encontra Sarah Phoenix, uma mulher que mudará completamente seus últimos dias. Juntos eles vivem intensamente e fazem coisas que nunca fizeram antes. Como entrar no cinema sem pagar, pular em um trem em movimento... E principalmente se apaixonar perdidamente.
Um filme que mostra o real valor da vida. Tudo que eles queriam era viver, e tinha pouco tempo.
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Quem foi Padre Cícero?
Ultimamente têm-se discultido frequentemente em sala de aula, sobre a figura ilustre de Padre Cícero, deixo aqui um pouco sobre ele, para os visitantes do meu espaço!!!
Cícero Romão Batista nasceu no Crato em 24 de março de 1844 e faleceu em Juazeiro do Norte em 20 de julho de 1934.
É conhecido como Padre Cícero, ou, mais coloquialmente, Padim Ciço.
Iniciou a carreira eclesiástica em 1865, no Seminário da Prainha, em Fortaleza; ordenou-se padre em 1870.
Em 1872, foi nomeada vigário de Juazeiro do Norte, então um pequeno povoado na região do semi-árido cearense; angariou fundos para a construção de uma igreja e passou a desenvolver intenso trabalho pastoral com pregação, conselhos e visitas domiciliares.
Em 1889, durante uma comunhão, a hóstia consagrada por ele sangrou na boca de uma beata chamada Maria de Araújo. O povo considerou o fato um milagre; as toalhas utilizadas para limpar o sangue tornaram-se objetos de adoração; a notícia espalhou-se, e Juazeiro começou a ser visitada por peregrinos, interessadas nos poderes do Padre.
Cícero foi acusado por membros do Vaticano de mistificação (manipulação da crença popular) e heresia (desrepeito às normas canônicas); em 1894, foi punido com a suspensão da ordem. Por todo o restante da vida, Cícero tentou, em vão, revogar a pena. Em 1898, foi a Roma e encontrou-se com o Papa Leão XIII, que lhe concedeu indulto parcial, mas manteve a proibição de celebrar missas; apesar da proibição, Cícero jamais deixou de celebrar missas em sua igreja em Juazeiro.
No dia 22 de março de 2001, Padre Cícero foi eleito o Cearense do Século, em pesquisa organizada pela Rede Globo e TV Verdes Mares.
Fonte: http://www.viagemdeferias.com/fortaleza/ceara/padre-cicero.php
Um pouco de história!!!
A estória de lampião e Maria bonita.
Virgulino Ferreira da Silva, mais conhecido como Lampião, nasceu em 7 de julho de 1897 na pequena fazenda dos seus pais em Vila Bela, atual município de Serra Talhada, no estado de Pernambuco. Era o terceiro filho de uma família de oito irmãos.
Lampião desde criança demonstrou-se excelente vaqueiro. Cuidava do gado bovino, trabalhava com artesanato de couro e conduzia tropas de burros para comercializar na região da caatinga, lugar muito quente, com poucas chuvas e vegetação rala e espinhosa, no alto sertão de Pernambuco (chama-se Sertão as regiões interiores e distantes do litoral, onde reinava a lei dos mais fortes, os ricos proprietários de terras, que detinham o poder econômico, político e policial).
Em 1915, acusou um empregado do vizinho José Saturnino de roubar bodes de sua propriedade. Começou, então, uma rivalidade entre as duas famílias. Quatro anos depois, Virgulino e dois irmãos se tornaram bandidos. Matavam o gado do vizinho e assaltavam. Os irmãos Ferreira passaram a ser perseguidos pela polícia e fugiram da fazenda. A mãe de Virgulino morreu durante a fuga e, em seguida, num tiroteio, os policiais mataram seu pai. O jovem Virgulino jurou vingança.
Lampião formou o seu bando a princípio com dois irmãos, primos e amigos, cujos integrantes variavam entre 30 e 100 membros, e passou a atacar fazendas e pequenas cidades em cinco estados do Brasil, quase sempre a pé e às vezes montados a cavalo durante 20 anos, de 1918 a 1938.
Existem duas versões para o seu apelido. Dizem que, ao matar uma pessoa, o cano de seu rifle, em brasa, lembrava a luz de um lampião. Outros garantem que ele iluminou um ambiente com tiros para que um companheiro achasse um cigarro perdido no escuro.
Em 1929, conheceu Maria Déa, a Maria Bonita, a linda mulher de um sapateiro chamado José Neném. Ela tinha 19 anos e se disse apaixonada pelo cangaceiro há muito tempo. Pediu para acompanhá-lo. Lampião concordou. Ela enrolou seu colchão e acenou um adeus para o incrédulo marido. Levou sete tiros e perdeu o olho direito.
Lampião morreu no dia 28 de julho de 1938, na Fazenda Angico, em Sergipe. Os trinta homens e cinco mulheres estavam começando a se levantar, quando foi vítima de uma emboscada de uma tropa de 48 policiais de Alagoas, comandada pelo tenente João Bezerra. O combate durou somente 10 minutos. Os policiais tinham a vantagem de quatro metralhadoras Hotkiss. Lampião, Maria Bonita e nove cangaceiros foram mortos e tiveram suas cabeças cortadas. Maria foi degolada viva. Os outros conseguiram escapar.
Fonte: http://www.unificado.com.br/calendario/07/lampiao.htm
Filme em nome de Deus.
Livro: Perfomance, recepção e leitura.
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Filme: Sociedade dos poetas mortos
sexta-feira, 29 de maio de 2009
"Houve um tempo em que a leitura era restrita a poucos"Filme: O nome da rosa
Em 1327 William de Baskerville (Sean Connery), um monge franciscano, e Adso von Melk (Christian Slater), um noviço que o acompanha, chegam a um remoto mosteiro no norte da Itália. William de Baskerville pretende participar de um conclave para decidir se a Igreja deve doar parte de suas riquezas, mas a atenção é desviada por vários assassinatos que acontecem no mosteiro. William de Baskerville começa a investigar o caso, que se mostra bastante intrincando, além dos mais religiosos acreditarem que é obra do Demônio. William de Baskerville não partilha desta opinião, mas antes que ele conclua as investigações Bernardo Gui (F. Murray Abraham), o Grão-Inquisidor, chega no local e está pronto para torturar qualquer suspeito de heresia que tenha cometido assassinatos em nome do Diabo.
Fonte: http://www.adorocinema.com/filmes/nome-da-rosa/nome-da-rosa.asp#Sinopse
Contos Proibidos do Marquês de Sade
Vivendo em um asilo ao término de sua vida, o Marquês de Sade (Geoffrey Rush) torna-se amigo do diretor do asilo em que reside, Abbe Coulmier (Joaquin Phoenix). Com ele o Marquês troca confidências a respeito da afeição de ambos para com a lavadeira do asilo, Madeleine (Kate Winslet). A amizade de ambos cresce cada vez mais, até que Napoleão Bonaparte envia ao asilo um conceituado médico (Michael Caine), no intuito de curar o Marquês de sua suposta loucura. Entretanto, a vinda do médico apenas faz com que o caráter rebelde do Marquês fique cada vez mais forte.
Fonte: http://www.adorocinema.com/filmes/contos-proibidos/contos-proibidos.asp#Sinopse
O Óleo de Lorenzo, baseado numa história real ocorrida em 1984. Fala sobre uma doença rara diagnosticada em um garoto, que segundo o médico, teria no máximo mais 2 anos de vida. Inconformados, seus pais passam então a pesquisar sobre a doença, a fim de encontrar algo que possa ajudar o filho.
É um filme comovente, triste e é uma lição de amor, de vida e de esperança. Vale a pena conferir!
Fonte:http://www.saberebomdemais.com/dica-de-filme-o-oleo-de-lorenzo/
Filme: Amores possiveis
Há 15 anos, Carlos (Murilo Benício) foi ao cinema para se encontrar com Julia (Carolina Ferraz), sua colega de faculdade, por quem estava apaixonado. Entretanto, a espera é em vão, já que Julia não aparece, deixando Carlos sozinho no hall do cinema. Durante a espera, acontece algo que irá mudar a vida de Carlos para sempre. Quinze anos após este acontecimento, passamos a acompanhar três versões possíveis e distintas da vida de Carlos. Na primeira, ele é um homem que se divide entre a estabilidade de uma vida segura e um casamento morno e o desejo crescente de viver uma paixão. Na segunda, Carlos é um homossexual que colocou a paixão acima de tudo. E na terceira ele é um homem que ainda não descobriu o amor e que busca, em sucessivas e desastrosas experiências amorosas, a mulher ideal. Apenas uma destas vidas é real, sendo que outra é fictícia e a terceira é a que ele gostaria realmente de viver.
Fonte:http://www.adorocinema.com/filmes/amores-possiveis/amores-possiveis.asp#Sinopse
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Filme:O Clube de Leitura de Jane Austen
Leia : Da cultura livre. Fernando Leme
“Produtores nervosos, consumidores neuróticos? Apesar das dificuldades de produzir cultura e da qualidade rarefeita do cenário atual, este mercado encara um futuro brilhante! Quer saber como?
Da Cultura Livre trata dos fundamentos e soluções para produtores e consumidores de cultura num mundo hiperconectado. Se o pressuposto é o software livre, o resultado é a cultura.”
Enviado por Fernando Leme (fernandohlemeΘgmail·com) - referência (fernandohleme.wordpress.com).
Dicas de leitura: Amar e brincar: Fundamentos esquecidos do humano, de Humberto Maturana e Gerda Verden-Zoller
Quem foi o almirante negro?
João Cândido
(1880 - 1969)
Militar brasileiro, líder da Revolta da Chibata. João Cândido Felisberto nasceu em 24 de junho de 1880 em Encruzilhada, Rio Grande do Sul, numa família de ex-escravos. Entrou para a Marinha aos 14 anos (naquele tempo era permitido recrutar menores), como fizeram muitos outros filhos de escravos. Em 22 de novembro de 1910, durante uma viagem do encouraçado Minas Gerais para o Rio de Janeiro, um dos tripulantes, Marcelino Rodrigues Menezes, é punido com vinte e cinco chibatadas por desobedecer ordens superiores, conforme as leis militares da época (no Exército o uso de chibata já havia sido abolido em 1890). Mesmo desmaiado, o militar continuou a ser surrado. Lideradas por João Cândido, a tripulação revoltou-se, o comandante foi morto e os demais oficiais fugiram da embarcação. O motim é seguido por outras embarcações militares que ficam nas mãos de cerca de dois mil marinheiros e passam a ameaçar bombardear o Rio de Janeiro. "Queríamos combater os maus-tratos, acabar com a chibata. O caso era só este", diria em 1968, João Cândido. Além da abolição das punições corporais, os revoltosos exigem aumento de salário, limitação da jornada de trabalho e anistia. O governo do Presidente Hermes da Fonseca promete cumprir a primeira e a última reivindicação. Em 25 de novembro os marinheiros se rendem. Pouco depois, uma nova rebelião de marinheiros ocorre no quartel da Ilha das Cobras, no Rio de Janeiro. João Cândido é acusado de incitar a nova rebelião e é expulso da Marinha. Ficou preso com dezessete outros líderes numa solitária do Batalhão Naval na Ilha das Cobras. Devido a cal usada durante a lavagem da cela, dezesseis marinheiros morreram sufocados e sob grande sofrimento após a evaporação da água usada na limpeza. João Cândido é um dos dois sobreviventes. Após sua expulsão, chegou a ser internado na Casa dos Alienados, na Praia Vermelha, Rio de Janeiro. O "Almirante Negro", como ficou sendo conhecido, faleceu em São João do Meriti, no Rio de Janeiro, em 6 de dezembro de 1969.
Fonte: http://www.geocities.com/fusaoracial/candido_joao.htm (nação mestiça)
O que foi a revolta da chibata?
Neste período, os marinheiros brasileiros eram punidos com castigos físicos. As faltas graves eram punidas com 25 chibatadas (chicotadas). Esta situação gerou uma intensa revolta entre os marinheiros.
terça-feira, 26 de maio de 2009
segunda-feira, 25 de maio de 2009
O Mestre-Sala Dos Mares - Cantado por Elis Regina
O Mestre-Sala Dos MaresElis ReginaComposição: João Bosco/Aldir BlancHá muito tempo nas águas da GuanabaraO dragão do mar reapareceuNa figura de um bravo feiticeiroA quem a história não esqueceu Conhecido como o navegante negro tinha a dignidade de um mestre-salaE ao acenar pelo mar na alegria das regatasFoi saudado no porto pelas mocinhas francesas, jovens polacas e por batalhões de mulatasRubras cascatasJorravam das costas dos santos entre cantos e chibatasInundando o coração do pessoal do porão que a exemplo do feiticeiro gritava então:Glória aos piratasAs mulatas As sereias Glória a farofaA cachaçaAs baleiasGlória a todas as lutas inglórias que atravéz da nossa história não esquecemos jamaisSalve o navegante negro que tem por monumento as pedras pisadas do cais Mas salve Salve o navegante negro que tem por monumento as pedras pisadas do caisMas faz muito tempo.
quinta-feira, 21 de maio de 2009
terça-feira, 19 de maio de 2009
Para refletir!!!
Guilherme Arantes
Composição: Guilherme Arantes
Água que nasce na fonteSerena do mundoE que abre umProfundo grotãoÁgua que faz inocente Riacho e deságua Na corrente do ribeirão...Águas escuras dos rios Que levam A fertilidade ao sertãoÁguas que banham aldeiasE matam a sede da população...Águas que caem das pedrasNo véu das cascatasRonco de trovãoE depois dormem tranqüilasNo leito dos lagos No leito dos lagos...Água dos igarapésOnde Iara, a mãe d'águaÉ misteriosa cançãoÁgua que o sol evaporaPro céu vai emboraVirar nuvens de algodão...Gotas de água da chuva Alegre arco-íris Sobre a plantação Gotas de água da chuvaTão tristes, são lágrimasNa inundação...Águas que movem moinhosSão as mesmas águasQue encharcam o chãoE sempre voltam humildesPro fundo da terraPro fundo da terra...Terra! Planeta ÁguaTerra! Planeta ÁguaTerra! Planeta Água...(2x)Água que nasce na fonte Serena do mundoE que abre umProfundo grotãoÁgua que faz inocenteRiacho e deságuaNa corrente do ribeirão...Águas escuras dos riosQue levam a fertilidade ao sertãoÁguas que banham aldeiasE matam a sede da população...Águas que movem moinhosSão as mesmas águasQue encharcam o chãoE sempre voltam humildesPro fundo da terra Pro fundo da terra...Terra! Planeta ÁguaTerra! Planeta ÁguaTerra! Planeta Água... Faça sua Parte.
segunda-feira, 18 de maio de 2009
O poeta que deixou saudade: Patativa do assaré
Patativa do Assaré
O Vaqueiro (poesia)
Eu venho dêrne menino, Dêrne munto pequenino, Cumprindo o belo destino Que me deu Nosso Senhô. Eu nasci pra sê vaquêro, Sou o mais feliz brasilêro, Eu não invejo dinhêro, Nem diproma de dotô. Sei que o dotô tem riquêza, É tratado com fineza, Faz figura de grandeza, Tem carta e tem anelão, Tem casa branca jeitosa E ôtas coisa preciosa; Mas não goza o quanto goza Um vaquêro do sertão. Da minha vida eu me orgúio, Levo a Jurema no embrúio Gosto de ver o barúio De barbatão a corrê, Pedra nos casco rolando, Gaios de pau estralando, E o vaquêro atrás gritando, Sem o perigo temê. Criei-me neste serviço, Gosto deste reboliço, Boi pra mim não tem feitiço, Mandinga nem catimbó. Meu cavalo Capuêro, Corredô, forte e ligêro, Nunca respeita barsêro De unha de gato ou cipó. Tenho na vida um tesôro Que vale mais de que ôro: O meu liforme de côro, Pernêra, chapéu, gibão. Sou vaquêro destemido, Dos fazendêro querido, O meu grito é conhecido Nos campo do meu sertão. O pulo do meu cavalo Nunca me causou abalo; Eu nunca sofri um galo, pois eu sei me desviá. Travesso a grossa chapada, Desço a medonha quebrada, Na mais doida disparada, Na pega do marruá. Se o bicho brabo se acoa, Não corro nem fico à tôa: Comigo ninguém caçoa, Não corro sem vê de quê. É mêrmo por desaforo Que eu dou de chapéu de côro Na testa de quarqué tôro Que não qué me obedecê. Não dou carrêra perdida, Conheço bem esta lida, Eu vivo gozando a vida Cheio de satisfação. Já tou tão acostumado Que trabaio e não me enfado, Faço com gosto os mandado Das fia do meu patrão. Vivo do currá pro mato, Sou correto e munto izato, Por farta de zelo e trato Nunca um bezerro morreu. Se arguém me vê trabaiando, A bezerrama curando, Dá pra ficá maginando Que o dono do gado é eu. Eu não invejo riqueza Nem posição, nem grandeza, Nem a vida de fineza Do povo da capitá. Pra minha vida sê bela Só basta não fartá nela Bom cavalo, boa sela E gado pr’eu campeá. Somente uma coisa iziste, Que ainda que teja triste Meu coração não resiste E pula de animação. É uma viola magoada, Bem chorosa e apaxonada, Acompanhando a toada Dum cantadô do sertão. Tenho sagrado direito De ficá bem satisfeito Vendo a viola no peito De quem toca e canta bem. Dessas coisa sou herdêro, Que o meu pai era vaquêro, Foi um fino violêro E era cantadô tombém. Eu não sei tocá viola, Mas seu toque me consola, Verso de minha cachola Nem que eu peleje não sai, Nunca cantei um repente Mas vivo munto contente, Pois herdei perfeitamente Um dos dote de meu pai. O dote de sê vaquêro, Resorvido marruêro, Querido dos fazendêro Do sertão do Ceará. Não perciso maió gozo, Sou sertanejo ditoso, O meu aboio sodoso Faz quem tem amô chorá. Visite o site!!!
http://www.jornaldepoesia.jor.br/anton.html
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